quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mulher condenada à morte por mudar de religião é libertada no Sudão


Após intensa campanha via redes sociais, Meriam Yehia Ibrahim foi libertada e deixou o Sudão! Fotos dela chegando em segurança à Itália com os filhos foram divulgadas recentemente. 

Semanas se passaram sem notícias sobre ela, que havia sido condenada à morte no Sudão por ter se recusado a abandonar sua fé cristã. Mas agora, podemos falar finalmente: Meriam está livre!
Mais de um milhão de pessoas pediram sua libertação através de abaixo-assinado, que deu um recado claro: não importa a sua religião, você tem a liberdade de escolhê-la.Drª Damaris Moura, enquanto presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-SP, realizou ampla campanha pró libertação de Meriam. Se você também apoiou Meriam, compartilhe esta mensagem no Facebook.
Segundo a agência de notícia Euronews, "a punição acabou por ser cancelada em junho. Mas quando tentou deixar o Sudão, Meriam Ibrahim Ishag voltou a ser detida por alegada falta de documentos que lhe permitiam deixar o país. Agora, para este deslocamento à Itália, um oficial sudanês esclareceu à imprensa que as autoridades não a impediram de partir porque a viagem já era conhecida e foi aprovada com antecedência.”


O governo do Sudão manteve Meriam - que é médica - presa em uma cela com seus dois filhos, depois que ela casou-se com um cristão e se recusou a abandonar sua fé no cristianismo. Ela estava grávida de oito meses ao ser detida, e deu a luz recentemente a uma menina. 
Meriam Ibrahim Ishag viajou para Roma num vôo de Estado italiano e foi recebida no aeroporto de Ciampino pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, que estava acompanhado de sua esposa, Agnese, e ainda pela ministra das Relações Exteriores, Federica Mogherini.
Drª  também realizou ampla  mobilização pela libertação do pastor Antonio Monteiro dos Anjos, preso injustamente no Togo, por intolerância religiosa e pelo ateu Alexandre Aan, por ter escrito em uma página do Facebook que Deus não existe.

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